segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Diário

Minha fina habilidade de te dizer como fui sincero é imensuravelmente insuficiente de amenizar hoje a dor que sinto por tê-lo feito sentir. Meu coração prova, à duras custas, o sabor de vê-lo assim, a morrer. E tenha certeza, esse coração não aprova o que provado foi por você.

Só a vontade de tê-lo perto, quem sabe no colo. Tirar com mãos de cirurgião o câncer que se instalou no seu organismo. Te devolver sua vida e desejar que você nunca tivesse me conhecido. Talvez assim tudo fosse melhor. Talvez voltar no tempo e não cantarolar a música que não se calava no seu coração.

Hoje não preciso me retirar, pois você o fez. Sinto. Muito. Saudade.