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sábado, 18 de junho de 2011

Paradoxo

Coerência que machuca
Ao somente se manifestar
Nos maiores paradoxos.

Voz que deve ser seguida
Ao grito reconhecido como
Paz.

Um caminho que aos insanos
É reservado.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Rebelde

Claro.
Por toda a história
e em suas histórias,

Em meio a todos os títulos 
E tantos atributos
Não havia outro melhor
A ser designado.

Assim pouco me conheço,
Assim sou nomeado,
Assim fui enterrado,
Assim sou chamado: Lucas Rigonato!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Losing

Every whisper
Of every waking hour I'm
Chosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt and blinded fool

Consider this
The hint of the century
Consider this
The split that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream

That's me in the corner
That's me in the spotlight
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it

R.E.M.

domingo, 15 de maio de 2011

Avril

His feelings he hides
His dream he can't find
He's loosing his mind
He's falling behind
He can't find his place
He's loosing his faith
He's falling from grace
He's all over the place
He's lost inside.

...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lullaby



Send a wish upon a star
Do the work and you'll go far
Make a map and there you are

Send a hope upon a wave
A dying wish before the grave
For all these souls you failed to save

And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life trying to do well

Send a question in the wind
It's hard to know where to begin
And give an answer to a friend

Place your past into a book
Put in everything you took
Burn the pages let them cook

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Incerto

Num caminho torto,
a antiga suposta certeza
do destino dito certo
por incertos, ausente.

Sentir sempre o louco
de não ter a escolha
do muito que fez
para depois não fazer.

Sob constante julgamento
de ter errado na empresa
que todos condenaram.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Not Mine

He is jealous for me,
Loves like a hurricane, I am a tree,
Bending beneath the weight of his wind and mercy.
When all of a sudden,
I am unaware of these afflictions eclipsed by glory,
And I realise just how beautiful You are,
And how great Your affections are for me.


Song

domingo, 2 de maio de 2010

Morrem

Falho no coração
Um desígnio senil.
Tal mentira muito
propalada fere a
máxima do contar.
Antes que palpável
realidade, somente
desejo infeliz.
Segue no exercício
que por tal
incontáveis vivem.
E morrem.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Comela

sempre q sentido
sempre diferente,
mas nunca outra coisa,
sempre o mesmo. 


queria nao ter medo de coisa alguma.
mas ainda assim nao perder minha capacidade de temer. 


assim vai longe tudo que não quero ser.
longe não-bastante de tudo que já quis ser.
longe de onde nunca quis estar.
bem onde não estou, do lado do nunca em que estive

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desarrumado

O paradoxo de o vácuo encontrar após o júbilo ter celebrado.
Mas que adiantaria quando no final descobrisse
Que pelo efêmero teria deferido 
O Eterno?

Esse tolo sentir à necessidade de se agradar acrescentado.
Brincadeiras de viver a infância que sobre viu
Em histórias outras, alheias,
No Antes.

Um dia passou a pensar que de seriedade pode-se desistir.
Vida outra pasmada passa a mostrar com fúrias
Despero estúpido, expressão de só
Sua Dor.

Espectadores triangulados na perspectiva de fora do que o é.
Apontam esmeradamente a fortuna do príncipe,
Julgada perversa(mente) insana. Este ainda
Na Procura.

Atua desarrumado no sentido que não mais pode acompanhar.
Paralelos sempre impõe chances para não mais
Estar. Inalar obriga-se para permanecer
No Nada.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Resquícios

A luz do novo dia a trazer memórias inacabadas,
Junto ao veredito de que no amanhã esperado
Alegrias conhecidas do passado jamais encontrará.

Nessa imensidão de luz o único a ser visto
É a definição promulgada do sono definhado 
e pesado para aqueles que outro caminho seguiram.

Não trouxe de volta o caminho perdido da vida aprendida.
Escolheu uma boa gaveta para esconder os desígnios da fortuna.
Ajustou-se ao novo consciente de que roto e morto sempre foi.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Hiato

E o que te pergunto é: o que e quem te enganou?
Onde foi que o coração conseguiu ser enganado pela lógica
e fazer com que tudo antes edificado com tanto esmero
fosse levado a cabo em tão estúpida decisão?
Aonde foi levada tanta dureza e força?
Tanta lágrima e expressão?
Tanta verdade e convicção?
Por um mero acaso seria possível perceber
o que antes foi visto e vivido?
Agora é história contada, mito criado,
motivo pra que muitos sejam saudosistas e nostálgicos.
Tudo foi sempre uma mentira, e tenho certeza que disso sabe.
Uma loucura que será cobrada, pois assim foi dito.
Você o disse. O disse muito bem.
Era admirado, está consciente disso.
Seu empenho era sincero, suas motivações crivadas.
A mentira era história que morava longe.
Havia prazer, esforço, labor, alegria, lágrima, muitas lágrimas.
E estas eram bem-vindas, sempre. Lembra?
Hoje, ainda bem-vindas, não mais carregam aquele outro significado.
A dor é distinta, sei, e não há espaço para equívocos nesse julgamento.
Perdeu-se, e sinto. Irrevogável não é, portanto há chance.
Chance há, com ela o sofrimento de se martirizar uma vez mais.
Contudo sabe-se o passo, a medida, a dor.
E onde terminará? Insiste ainda no passo logrado.
Na experiência de muitos fica a memória das causações realizadas.
E mente, engana-se, mas não equivoca-se nunca.
Bom sabedor de tudo o que se tem passado.
Veste a máscara da ignorância e galga os passos do louco.
Este você não é. O deixou há muito.
Hoje mente em fazer-se mentiroso.
Ignorante é a fantasia que vestiu.
Tolos verbetes enuncia todos os dias.
Recita a canção dos distantes, sua há muito tornara-se jamais.
E tudo feito é nada mais: insanity.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Worthless

Incrível o desejo louco de que todos estivessem perto, bem próximo, juntos, possuídos. Que se fosse dono, que tudo ao alcance dos olhos estivesse ao das mãos.

O coração, pobre, enganado e enganoso, perdeu o rumo e senso do norte. O Norte? Desconstruído. Claro, foi uma busca, um desejo. Necessita-se aprender a descansar, a viver em paz com o conflito, o duvidoso, o incerto.

A busca não acabou, embora muito tenha sido encontrado. A Paz é um estado, aprende-se, é uma decisão.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Escoriações

A dor dele que sentiu após a loucura.
E a resposta é NÃO. Não há arrependimento.
Não se viu fazê-lo diferente.
Mantem o passo como o que pra guerra vai.
A morte o aguarda, mas a decisão foi tomada.


Vai louco, pois hoje pedirão a tua alma.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Hoje



E sim, eu sou a mistura, junção e soma de todas as vivências que me foram acometidas durante esses vinte e dois anos de existência.

Tenho saudades de cada espaço. Minha vida aqui, ali, lá longe, perto. Perfeitamente nômade. Sei que por isso sou mais rico, mais vivo, mais vivido, de outra maneira isso parece também me fazer sentir mais pobre, com menos.

O que tenho hoje e o que já tive. Pra onde vai tudo? Onde fica guardado? Só em mim? Muito pouco. O que gostaria realmente é que houvesse um multimídia à minha frente, projetando tudo o que já passou. O discurso, a fala, são insuficientes, ineficientes. Preciso esvaziar, extravasar, passar adiante. Certeza que muitos outros também se alegrariam e sofreriam comigo. Enfim, viveriam.

Por que a necessidade de fingir? De esconder? Sempre tão sincero e autêntico, ao mesmo tempo retraído, escondido. Puxa. Difícil, muito. A liberdade tão almejada em anos anteriores, tão teorizada, buscada, discutida, pregada, anunciada, parece hoje ser nada. Conceitos diferentes, e eu, tão marcado por um específico, hoje sinto saudade daquele. Muita.

Vivendo, certo de que as escolhas ruins como as boas, somam o que serei amanhã. Apesar das dificuldades encontradas, ainda muita vontade e desejo de viver, de escrever, de fazer história. De ser como antes, um History Maker.