Incrível o desejo louco de que todos estivessem perto, bem próximo, juntos, possuídos. Que se fosse dono, que tudo ao alcance dos olhos estivesse ao das mãos.
O coração, pobre, enganado e enganoso, perdeu o rumo e senso do norte. O Norte? Desconstruído. Claro, foi uma busca, um desejo. Necessita-se aprender a descansar, a viver em paz com o conflito, o duvidoso, o incerto.
A busca não acabou, embora muito tenha sido encontrado. A Paz é um estado, aprende-se, é uma decisão.
"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente."
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Diálogo
Você sabe, não há respostas prontas. Não sabemos o que nos aguarda, o que é o melhor. Procuramos, atiramos, arriscamos, gritamos, vamos até o fim. Vivemos o que hoje é oferecido. Foi assim no início, é assim no presente. Não seria diferente amanhã.
As consequências do ato sentem-se e vivem-se depois. Não há que temer, pois assim não há viver. O medo de errar impede o desfrutar, e o desejo é imenso, intenso. A loucura que hoje impedirá a glória do amanhã é suficiente pro desejo agora.
Quis-se. Muito. Procurou-se. Bastante. Arranja-se o depois amanhã.
As consequências do ato sentem-se e vivem-se depois. Não há que temer, pois assim não há viver. O medo de errar impede o desfrutar, e o desejo é imenso, intenso. A loucura que hoje impedirá a glória do amanhã é suficiente pro desejo agora.
Quis-se. Muito. Procurou-se. Bastante. Arranja-se o depois amanhã.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Today
Hoje nem mais a beleza dos dias tristes se sustenta.
Foi-se a beleza.
Ficaram os dias tristes.
Ficaram tristes os dias.
A Beleza Nova morre. Não mais existe novidade, interesse, coração, corpo.
Tudo se nubla, e não há maravilha, segurança.
Inseguro.
Os dias azuis, claros, onde estão?
Foi-se a beleza.
Ficaram os dias tristes.
Ficaram tristes os dias.
A Beleza Nova morre. Não mais existe novidade, interesse, coração, corpo.
Tudo se nubla, e não há maravilha, segurança.
Inseguro.
Os dias azuis, claros, onde estão?
domingo, 26 de julho de 2009
Susto
É o que se instala.
Queria-se que tudo fosse vivido sem limites e postergações. Que o tudo fosse agora, bem perto.
Sonha-se que tudo se torne realidade. Que apareça. Que se mostre. Que chegue. Que encoste, toque e encante. Que seja você.
Queria-se que tudo fosse vivido sem limites e postergações. Que o tudo fosse agora, bem perto.
Sonha-se que tudo se torne realidade. Que apareça. Que se mostre. Que chegue. Que encoste, toque e encante. Que seja você.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Calada
a noite escura, calada, fria, mas não vazia.
nela o sentimento de isolamento, sozinha, inútil.
Por que está lá? tão forte e intocável, mas dolorida.
o coração precisado, desejoso, sozinho.
nela o sentimento de isolamento, sozinha, inútil.
Por que está lá? tão forte e intocável, mas dolorida.
o coração precisado, desejoso, sozinho.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Escoriações
A dor dele que sentiu após a loucura.
E a resposta é NÃO. Não há arrependimento.
Não se viu fazê-lo diferente.
Mantem o passo como o que pra guerra vai.
A morte o aguarda, mas a decisão foi tomada.
Vai louco, pois hoje pedirão a tua alma.
E a resposta é NÃO. Não há arrependimento.
Não se viu fazê-lo diferente.
Mantem o passo como o que pra guerra vai.
A morte o aguarda, mas a decisão foi tomada.
Vai louco, pois hoje pedirão a tua alma.
domingo, 5 de julho de 2009
Poem
My Blood And Tears, Are Words And Sentences
by Marc Robinson
My heart bleeds out ink,
Which my hand smears onto paper.
Drip by drip comes
Word by word.
Every poem is trying to heal the wound
That makes my heart bleed.
My tears form as words.
These dry cheeks
Still haven't felt that salty tear drop
And still I can feel that tear build up behind my eyes.
So my hand works extra hard
To try and cover this page,
With words I turn into poems.
My Blood and Tears
Are Words and Sentences
Which I give out to all to share
And to feel that little bit less alone
In this world
by Marc Robinson
My heart bleeds out ink,
Which my hand smears onto paper.
Drip by drip comes
Word by word.
Every poem is trying to heal the wound
That makes my heart bleed.
My tears form as words.
These dry cheeks
Still haven't felt that salty tear drop
And still I can feel that tear build up behind my eyes.
So my hand works extra hard
To try and cover this page,
With words I turn into poems.
My Blood and Tears
Are Words and Sentences
Which I give out to all to share
And to feel that little bit less alone
In this world
Assinar:
Postagens (Atom)