"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente."
domingo, 31 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Exíguo
O ignorante, na sua exiguidade
Sai a oferecer provérbios tolos,
Julgamentos infundados,
Conceitos insuficientes,
Sabedorias incautas,
Pérolas valiosas,
Contudo, a quaisqueres
e com mãos emporcalhadas.
Atenta ao que te foi ensinado,
Pequeno.
Primeiro escuta,
Segundo escuta,
Terceiro escuta,
...
Então fala.
Enxerga sua pequenez,
Seus lábios escassos,
Sua língua balbuciante.
Olha essa trave.
Então fala.
Sai a oferecer provérbios tolos,
Julgamentos infundados,
Conceitos insuficientes,
Sabedorias incautas,
Pérolas valiosas,
Contudo, a quaisqueres
e com mãos emporcalhadas.
Atenta ao que te foi ensinado,
Pequeno.
Primeiro escuta,
Segundo escuta,
Terceiro escuta,
...
Então fala.
Enxerga sua pequenez,
Seus lábios escassos,
Sua língua balbuciante.
Olha essa trave.
Então fala.
domingo, 17 de outubro de 2010
Umas Coisas
Dessas loucas que incluem o aprender Nessas rodas intermináveis que não permitem o cansar Por esses sonhos cansáveis que subestimam o desistir. Em caminhos tortuosos que tanto preveniram no ensinar. Na admiração dos que morreram no incansável lutar, e crer, e gritar, e se dar, e enfim. Estamos todos à espreita. Sempre desconfiados. Sempre confiados. Sempre à espera pelo que vêm. Estamos todos assim, Sem confiar A aguardar Que o bom está aí, e vêm.
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