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sábado, 26 de novembro de 2011

Calados

E por não mais saber o que dizer,
Os dedos se calam.
Assim como os olhos,
ouvidos
e coração.

domingo, 17 de outubro de 2010

Umas Coisas

Dessas loucas que incluem o aprender Nessas rodas intermináveis que não permitem o cansar Por esses sonhos cansáveis que subestimam o desistir. Em caminhos tortuosos que tanto preveniram no ensinar. Na admiração dos que morreram no incansável lutar, e crer, e gritar, e se dar, e enfim. Estamos todos à espreita. Sempre desconfiados. Sempre confiados. Sempre à espera pelo que vêm. Estamos todos assim, Sem confiar A aguardar Que o bom está aí, e vêm.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mich Nicht

Conheço ou desconheço
nesse passo carregado
desse sonho acrescentado
pelo príncipio ultrapassado
do sossego desapegado
na imensidão de um retirado
de um louco recém-criado.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Update

Páginas desatualizadas pela ausência de palavras 
que o hoje impõe ao ignorante em suas questões.
Esferas cheias, mas num reino diferente 
daquele que em outrora soberano foi.
Nova aurora não assusta quem sempre temeroso 
esteve de que, diferente, fosse se machucar.
Não mais cansado se encontra ele que 
agora no inesperado descansa em ficar.
Surpreso por perceber que fingir não precisa
junto a quem se encontra a arte praticar.
Pondera frente à possibilidade de encarar
o que sempre diferente face em sua jornada portou.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Portas

Que coisa ver por estes olhos
O que os ouvidos sempre duvidaram.
E receber por estar portas 
O que não antes poderia ser crido.
Que coisa permanecer na dúvida da lógica 
Suplantada pelo desejo de viver.
Muito no Nada de uma claridade de calmaria desconhecida.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Muitos em Mim

Quem são esses, pergunto, que à necessidade das palavras mudo fico?
Que me acontece quando são preciso estar e algo nenhum pareço entender?
De onde vêm todos eles?
Onde precisam alcançar?
Questiono mesmo a propriedade da saúde que sempre acusaram(e) ter.
São muitos, disso tenho certeza. Se todos são, 'naosei'.

Todos escolhem o mesmo foco e por esses olhos enxergam um mundo humano.
Seria mesmo esta a natureza da situação que não mais inédita é?
Confuso, Confúcio, Catedral, Coração... Caralho!
Que coisa cá me está a acometer?