quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desarrumado

O paradoxo de o vácuo encontrar após o júbilo ter celebrado.
Mas que adiantaria quando no final descobrisse
Que pelo efêmero teria deferido 
O Eterno?

Esse tolo sentir à necessidade de se agradar acrescentado.
Brincadeiras de viver a infância que sobre viu
Em histórias outras, alheias,
No Antes.

Um dia passou a pensar que de seriedade pode-se desistir.
Vida outra pasmada passa a mostrar com fúrias
Despero estúpido, expressão de só
Sua Dor.

Espectadores triangulados na perspectiva de fora do que o é.
Apontam esmeradamente a fortuna do príncipe,
Julgada perversa(mente) insana. Este ainda
Na Procura.

Atua desarrumado no sentido que não mais pode acompanhar.
Paralelos sempre impõe chances para não mais
Estar. Inalar obriga-se para permanecer
No Nada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Update

Páginas desatualizadas pela ausência de palavras 
que o hoje impõe ao ignorante em suas questões.
Esferas cheias, mas num reino diferente 
daquele que em outrora soberano foi.
Nova aurora não assusta quem sempre temeroso 
esteve de que, diferente, fosse se machucar.
Não mais cansado se encontra ele que 
agora no inesperado descansa em ficar.
Surpreso por perceber que fingir não precisa
junto a quem se encontra a arte praticar.
Pondera frente à possibilidade de encarar
o que sempre diferente face em sua jornada portou.