Send a wish upon a star Do the work and you'll go far Make a map and there you are Send a hope upon a wave A dying wish before the grave For all these souls you failed to save And you stood tall Now you will fall Don't break the spell Of a life trying to do well Send a question in the wind It's hard to know where to begin And give an answer to a friend Place your past into a book Put in everything you took Burn the pages let them cook
Você vem e acha bonito É gostoso, Interessante. Claro, é assim pra você. Que só vive bonito, Nunca viveu igual. Do contrário, Tem passado seus dias felizes Aqui, Sempre passou assim, Lá. Esse aqui é que se encontra Do outro lado agora.
Vai aprendendo, e como já dito. Aprender dói.
Eu quero me aprender Daí me aprendo. Aprender, contudo Passa a parecer outro verbo, _ _ _ _ _ _ R. Acontece que este Foi pra mim Sempre sinônimo De outro que Nunca gostei, _ _ _ _ _ R .
Sabe quando fica de verdade E percebe que já foi tomado? Concorda que rola aquele medo Do dia que algo pode mudar? Ainda assim tudo que deseja É que seja eterno.
Antes não existia. Na verdade, Nada existia antes. Só você. Aliás, existia sim! Carinho, Alegria e Conforto. Mas existia também a Falta. E a sede. E a ânsia, que criava Inquietude. Silenciava esta com aqueloutras. Enfim, um dia gritaram. Me vi incapaz de continuar calando-as, Então silenciei-me eu. Hoje, devo dizer, estão calmas mais uma vez. Gritam outras vozes.
Um péssimo fingidor Quando a história É ver você e Sorrir. Não ver você e Ficar preocupado, E saudadear. Perceber sem ouvir, Sentir e mostrar, Sentir e gostar Esse amor que tenho por você.
Autopsicografia O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm E assim nas calhas de roda Gira, a entreter razão, Esse comboio de corda Que se chama coração
Vontade até que dá de acorrentar e deixar aqui, bem pertinho, Na palma da mão, protegido. Mas e aí, o que fazer depois? Sempre tem aquele perigo do enjaular E justamente por isso, perceber o desejo de ir. Se for por resultado dessa condição, Já sabe que dificilmente retorna. Foi e foi. Apesar disso, há a lembrança do que é. Um rouxinol não é bonito preso. Não canta quando preso. Não vive a não ser solto. Feliz e vivo. Melhor deixar solto, que cante onde quiser. Que voe algures, sem a preocupação do passado. Somente com a saudade do amor. Pois assim se sabe, logo volta. Saudade chama. Afinal, rouxinóis também são humanos, Assim, também são sofredores deste mal.
Aquilo que se quer esconder. Que se acha dever. Que se quer tentar. Algumas Bem não encaixam. Demais escondem. Em demasia mostram. O que não pode disfarçam. O que não deve mostram. Daí, de dentro o medo grita e arranca passagem. Acaba com a palhaçada do bom tom.
Não sei escrever, e isso me mata. Tira minha voz. Falo às letras E elas não respondem. Sou mudo, inexistente. Quero ter a voz, e quero. Só. Não sei viver, nem andar. Sou analfabeto e deficiente. Sou assim, necessitado. Perdido. Inacabado. Ainda não acabado. Desses.
E fica-se ali, à espera Na espreita. No medo que de soslaio Pandora apareça e revele, em sua magnitude, a Tristeza que de Sua caixa não poderiam vir Somente Paixões.
Dominando esses monstros. Ofensivamente gritam pelo domínio. E o que fazer? Afinal mandam eles, os poderosos, Diante de quem o todo Se prosta. Se submete. Se guia. Se rende. São eles os vilões, tomam conta de tudo. Causam dor e espanto. Calor e pranto.
Sentar sonolento no vazio dum dia pós alegria. Alegria falsa, descomedida, agradável já cansante. Contida, feita exposta. Mentira disfarçada de um gole ou três. Num gole ou seis.
Funesta, força seu caminho pr'esse lado. Num pulsar exibicionista da pompa Do existir 'não-violento'. Sempre silenciosa aparentando A perfeição/dependência da convivência. Condena seus hospedeiros à subvida. É Atroz, Bárbara, Cruel, Desumana, Seva e Sádica. É Assassina, Homicida, Matadora e Mãe de Chacina. É Abominável, Abjeta, Aborrecível, Baixa, Desprezível, Execrável, Ignóbil e Ruim. No fim o é, como sempre, Saudade.
Que exageros podem não ser bons. Que vagabundagem também não. Que eu tenho uma entidade E seu nome é oxalá. Que é uma das maiores, senão 'a'. Que ao procurar eu encontro. Mas não somente o que busquei. Que a quietude pode ser o melhor caminho. Que esse pode ser um bom ano. E para tanto boas escolhas são necessárias. Que os melhores erros devem ser procurados. Pois se é pra errar, que sejam bons os cometidos.