Vontade até que dá de acorrentar e deixar aqui, bem pertinho, Na palma da mão, protegido. Mas e aí, o que fazer depois? Sempre tem aquele perigo do enjaular E justamente por isso, perceber o desejo de ir. Se for por resultado dessa condição, Já sabe que dificilmente retorna. Foi e foi. Apesar disso, há a lembrança do que é. Um rouxinol não é bonito preso. Não canta quando preso. Não vive a não ser solto. Feliz e vivo. Melhor deixar solto, que cante onde quiser. Que voe algures, sem a preocupação do passado. Somente com a saudade do amor. Pois assim se sabe, logo volta. Saudade chama. Afinal, rouxinóis também são humanos, Assim, também são sofredores deste mal.
Aquilo que se quer esconder. Que se acha dever. Que se quer tentar. Algumas Bem não encaixam. Demais escondem. Em demasia mostram. O que não pode disfarçam. O que não deve mostram. Daí, de dentro o medo grita e arranca passagem. Acaba com a palhaçada do bom tom.
Não sei escrever, e isso me mata. Tira minha voz. Falo às letras E elas não respondem. Sou mudo, inexistente. Quero ter a voz, e quero. Só. Não sei viver, nem andar. Sou analfabeto e deficiente. Sou assim, necessitado. Perdido. Inacabado. Ainda não acabado. Desses.
E fica-se ali, à espera Na espreita. No medo que de soslaio Pandora apareça e revele, em sua magnitude, a Tristeza que de Sua caixa não poderiam vir Somente Paixões.
Dominando esses monstros. Ofensivamente gritam pelo domínio. E o que fazer? Afinal mandam eles, os poderosos, Diante de quem o todo Se prosta. Se submete. Se guia. Se rende. São eles os vilões, tomam conta de tudo. Causam dor e espanto. Calor e pranto.
Sentar sonolento no vazio dum dia pós alegria. Alegria falsa, descomedida, agradável já cansante. Contida, feita exposta. Mentira disfarçada de um gole ou três. Num gole ou seis.
Funesta, força seu caminho pr'esse lado. Num pulsar exibicionista da pompa Do existir 'não-violento'. Sempre silenciosa aparentando A perfeição/dependência da convivência. Condena seus hospedeiros à subvida. É Atroz, Bárbara, Cruel, Desumana, Seva e Sádica. É Assassina, Homicida, Matadora e Mãe de Chacina. É Abominável, Abjeta, Aborrecível, Baixa, Desprezível, Execrável, Ignóbil e Ruim. No fim o é, como sempre, Saudade.
Que exageros podem não ser bons. Que vagabundagem também não. Que eu tenho uma entidade E seu nome é oxalá. Que é uma das maiores, senão 'a'. Que ao procurar eu encontro. Mas não somente o que busquei. Que a quietude pode ser o melhor caminho. Que esse pode ser um bom ano. E para tanto boas escolhas são necessárias. Que os melhores erros devem ser procurados. Pois se é pra errar, que sejam bons os cometidos.
Today I looked in the mirror and I liked what I saw. It was all life and happiness glowing everywhere Out of every fucking pore of my body. It was the dream come true of a simple routine life. But then I looked again The mirror wasn't there anymore. Reality had to knock on the door And with its damn truth bring me back To what life really is. At least to me. Why would the mirror have to be changed? Why in such a hurry? Why? Why?
Somos todos homens Todos infames Todos meninos Todos infantos Todos perdidos Todos quebrados Todos trocados Todos pedintes Todos amados Todos carentes Todos doentes Todos senis Todos velados Todos sarados Todos tarados Todos cães.
"... Ame a sua solidão, suporte as penas que dela vierem, e, se essas penas lhe arrancarem queixas, que sejam belas essas queixas. Alegre-se da sua marcha em frente: ninguém poderá acompanhá-lo. Seja bom para os que ficarem atrás, senhor de si e tranquilo perante eles. Não os atormente com as suas dúvidas, não os assuste com a sua crença, com o seu entusiasmo, porque não poderiam entendê-lo. Procure comungar com eles na simplicidade e na fidelidade. Não lhes peça conselho. Renuncie a que o compreendam. Acredite somente nesse amor que lhe pertence como um bem de raiz. ..."
O ignorante, na sua exiguidade Sai a oferecer provérbios tolos, Julgamentos infundados, Conceitos insuficientes, Sabedorias incautas, Pérolas valiosas, Contudo, a quaisqueres e com mãos emporcalhadas.
Atenta ao que te foi ensinado, Pequeno. Primeiro escuta, Segundo escuta, Terceiro escuta, ... Então fala.
Enxerga sua pequenez, Seus lábios escassos, Sua língua balbuciante. Olha essa trave. Então fala.
Dessas loucas que incluem o aprender Nessas rodas intermináveis que não permitem o cansar Por esses sonhos cansáveis que subestimam o desistir. Em caminhos tortuosos que tanto preveniram no ensinar. Na admiração dos que morreram no incansável lutar, e crer, e gritar, e se dar, e enfim. Estamos todos à espreita. Sempre desconfiados. Sempre confiados. Sempre à espera pelo que vêm. Estamos todos assim, Sem confiar A aguardar Que o bom está aí, e vêm.
They wouldn't ask a way through anyway, There sure isn't a point in fighting them. The wise is to let those have their time. I, of course, let them do it
So they have their moment of rage
After all, You won't mess around With the deepest, hidden, monstrous, Hideous emotios from the inner kingdom of the self.