sábado, 13 de março de 2010

No "Later" Anymore

Having someone to be strong for you.
Just what one would wish
When things crack in all possible ways.

Auditioning for a position that makes happy
Even the most remote person in the world.
Though it is a not knowledgeable lexicon.

Shattered by a note stupidly delivered.
Dealing with it is not like having a soft craft in hands.
Discussing the options lost its point.

Now is today and the later is no longer existent.

Cancer

You just pretend they are all there.
Right in front of everyone willing to see
A marvelous but malign lie
That keeps emptiness hidden
A lot longer.

The thing is that things will surely
not make any good this way.

Well, one could say that “any” is too much.
It has its place keeping warmth and stuff
In hand.

Will you be there? Will it be because of the
Inner consuming disease? A cancer submitting
What is left to the humiliation of exposition?

There is a deep wish of believing what is said.
What is meant should be highlighted
As if subtitles became visible in real-life.

Too much to be desired?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Escuso

O bom tom não aconselha a passagem
do que escondido se encontra para o reino
daquilo que se pode tocar.
Razoável sempre é manter oculto o que
tantos escolhem expelir.

E o que se externa é excremento e morte.
O que não precisa ou pode se aproveitar.
É escuso, inútil, feio e fétido.

Este continua a esconder o que sabe existir.
Haverá o momento, todavia, que impossível será
Sustentar sorrisos e exibir resignação.
Não há força, ou sabedoria, ou maturidade para tanto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

D'outro

"Poeta, a quem gritas teus versos?
Guarda-te em tua luta, 

nao traga para si aqueles que felizes estão.
Estrangulem-te as palavras, 

mas que sejam soltas a ninguém, somente a ti.
Arranhe-se por dentro, infeliz sonhador. 

Infeliz tentador. Infeliz pecador."

Barreira Caiado

Comela

sempre q sentido
sempre diferente,
mas nunca outra coisa,
sempre o mesmo. 


queria nao ter medo de coisa alguma.
mas ainda assim nao perder minha capacidade de temer. 


assim vai longe tudo que não quero ser.
longe não-bastante de tudo que já quis ser.
longe de onde nunca quis estar.
bem onde não estou, do lado do nunca em que estive

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Disgraceful

Digging out trying to find the place where strength is.
In a moment when everything falls apart.
Yet, this everything is nothing but what you have created
Really carefully so that people would believe
It is the truth.

However, it is not everyone that can be bamboozled.
There still are those who see through the image
And get the glimpse of a miserable being.

Is it enough to apply the energy you have
Only to remain in the state of not giving up?
Disgraceful as it may be
All this one knows is that
He is breathing.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Toast

A toast to hard choices!
To the ones people have done
Not bothering to care
Whether they might hurt you or not,
What goes on in the inner being.

A toast to family homicide!
The one they put you through
By showing how much love
They do not hold for you
Even if you carry the same blood.

A toast to hipocrasy!
The mean yet somehow exquisite art
Of portraying the vivid image of a
Perfection that has never existed.
What is more, that will never be seen.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Corja

Por belos rostos aliam-se à perfeita reputação.
Jamais voz alguma poderia trazer à tona a ré, mentira.
O verdadeiro, por sua vez, é escondido, anulado, preso.
E alguns corações doem às escuras
Enquanto sorrisos são oferecidos por barganhas.

Por inocente, nenhum passará.
Claro, paga haverá do que foi dito,
Mais do não dito, cumplicidade.

Pergunta-se, seriam porventura nomeados corja?
Este, com certeza, seus nomes terá.
Aos muitos julgamentos, Outro ainda acrescentará.
Espera em silêncio.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Querer

Mas nenhum sentido há para assim querer estar
Antes o conforto do não-pertencer e sem dor continuar
Antes a morbidez do contínuo inexpressivo
E do descolor sem as borboletas indesejadas

Mas o sentido não é o que se precisa para querer estar
Nem o conforto do não-pertencer ou sem a dor continuar
Muito menos mórbido permanecer num inexpressivo contínuo
de descolor sem borboletas.


O que se quer é a loucura do surto experenciar.
Do remédio para a saudade todo dia procurar.
Da alegria do contato sempre desejar.
E no fim de tudo no contato se deleitar.

Querer você aqui é o que se sabe querer.
O balbucio de palavras queridas só pra agradá-lo.
Só para me satisfazer.
Querer no momento é o único que se sabe fazer.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fiel

E quem foi que disse que se pode saber?
A ignorância quanto ao destino é o guia.
Deixa bem claro que é dona de si e dos seus.
Ao tentar o drible o infortúnio é meu.

Mas sempre fiel ao que sente
Segue na tentativa de acertar
e levar consigo aqueles que pode abarcar.

Na loucura de todos os dias ver
Que os atos consigo trazem as desgraças.
Mais importante que estas, aquelas, as graças.

Fiel a si, sempre.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desarrumado

O paradoxo de o vácuo encontrar após o júbilo ter celebrado.
Mas que adiantaria quando no final descobrisse
Que pelo efêmero teria deferido 
O Eterno?

Esse tolo sentir à necessidade de se agradar acrescentado.
Brincadeiras de viver a infância que sobre viu
Em histórias outras, alheias,
No Antes.

Um dia passou a pensar que de seriedade pode-se desistir.
Vida outra pasmada passa a mostrar com fúrias
Despero estúpido, expressão de só
Sua Dor.

Espectadores triangulados na perspectiva de fora do que o é.
Apontam esmeradamente a fortuna do príncipe,
Julgada perversa(mente) insana. Este ainda
Na Procura.

Atua desarrumado no sentido que não mais pode acompanhar.
Paralelos sempre impõe chances para não mais
Estar. Inalar obriga-se para permanecer
No Nada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Update

Páginas desatualizadas pela ausência de palavras 
que o hoje impõe ao ignorante em suas questões.
Esferas cheias, mas num reino diferente 
daquele que em outrora soberano foi.
Nova aurora não assusta quem sempre temeroso 
esteve de que, diferente, fosse se machucar.
Não mais cansado se encontra ele que 
agora no inesperado descansa em ficar.
Surpreso por perceber que fingir não precisa
junto a quem se encontra a arte praticar.
Pondera frente à possibilidade de encarar
o que sempre diferente face em sua jornada portou.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Portas

Que coisa ver por estes olhos
O que os ouvidos sempre duvidaram.
E receber por estar portas 
O que não antes poderia ser crido.
Que coisa permanecer na dúvida da lógica 
Suplantada pelo desejo de viver.
Muito no Nada de uma claridade de calmaria desconhecida.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Facing

Não julgar fica cada vez mais difícil.
Hipocrisia ao declarar e pregar uma fé não vivida.
Palavras tantas à mente e à boca, mas não ao lápis.
Ou teclado.

Sei não haver amor perfeito.
Porém quão longe fica esse do mínimo?
Torna-se aceitável um o-quê?
Invisível decepção ao enfrentar
a descolor vida que tão bem pintada antes foi.

Hoje me abraça o que sempre tão dito foi.
A mentira que viver é.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Donné à Moi

Je crois
Que tu vois
Mon coeur
Que tu as refusé
Que J'ai fermé
Pour toi
Ne pas me juger

Muitos em Mim

Quem são esses, pergunto, que à necessidade das palavras mudo fico?
Que me acontece quando são preciso estar e algo nenhum pareço entender?
De onde vêm todos eles?
Onde precisam alcançar?
Questiono mesmo a propriedade da saúde que sempre acusaram(e) ter.
São muitos, disso tenho certeza. Se todos são, 'naosei'.

Todos escolhem o mesmo foco e por esses olhos enxergam um mundo humano.
Seria mesmo esta a natureza da situação que não mais inédita é?
Confuso, Confúcio, Catedral, Coração... Caralho!
Que coisa cá me está a acometer?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Funeral Blues

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of public doves,
Let the traffic policeman wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My nook, my midnight, my talk my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.

The stars are not wanted now; put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.

W. H. Auden

domingo, 1 de novembro de 2009

Despertar

Sim, eu o vejo.
E não seja ingênuo a ponto de fechar os olhos
e pensar que assim o futuro se esconde de você.
Seus 13 há muito estão longe.
E o mais irritante é perceber que só não de si.
Quando é que se abrirá a perceber que só não morrem
os que já mortos estão?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Chuvosa

Mórbida noite frutífera em seu sono ausente. 
Acabam todos os doentes à luz anseiar teu rosto.
Imponente in-hesitante ao revelar sonhos não desejados.
Trabalho incansável à morte sempre a espreitar.
Solidão mentirosa na insistência de permanecer ligado.
Paira movimento desobedecendo à lei estabelecida.
Cativa corações por não-lugar sempre estarem.
Dores gera no nunca ser deixada marcando o lugar original.
Promessa há que no próximo diferente passo encontrar.
Se mais uma, ultrapassada no seu infinito de torpor.
Sabe-lá um dia o encanto findar
e Ela pra um a face revelar.
Decidindo consigo tomar
ao seu reino de dor
eternidade
e calor.

Desconnexion

Being or not may be just a matter of showing oneself to the light of the universe. Light whose shinings can be reached by anyone who's willing not to vanish into nothing, on the contrary, showing willingness to never disappear when facing life issues and adversities. Being poetic and romantic is more than seeing everything in colorful and joyful shapes. Besides smiling at everyone what makes people authors is their ability to distinguish things that can be translated into words and things that can be translated into gestures. The fear of looking foolish in others' eyes prevents a huge number of poets from exposing themselves to the light of the universe. After all, every person on the face of this planet is looking for acceptance and care. Though they have demons inside they keep showing what others want to see: lies. The hipocrasy which each and everyone of us have to face uninterruptedly is disgusting. Religion must be the perfect mask for people to hide their ratty and shabby matters. Yet, not judging those attitudes we all try to get our place in this world even if the cost of it is to hide from the light of the universe.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Resquícios

A luz do novo dia a trazer memórias inacabadas,
Junto ao veredito de que no amanhã esperado
Alegrias conhecidas do passado jamais encontrará.

Nessa imensidão de luz o único a ser visto
É a definição promulgada do sono definhado 
e pesado para aqueles que outro caminho seguiram.

Não trouxe de volta o caminho perdido da vida aprendida.
Escolheu uma boa gaveta para esconder os desígnios da fortuna.
Ajustou-se ao novo consciente de que roto e morto sempre foi.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sabotagem

Na verdade não há certeza da natureza desse ponto.
Busca a razão no baú de infelicidades,
Contudo, tudo o que encontra 
é o vazio no silêncio da escuridão.

Seria a mentira apaziguadora que por tanto tempo se contou
Eficiente? Sabe que o foi por bastante tempo.
Mas e agora?
Seria agora o momento em que a verdade
Em sua dita natureza boa e feliz
Mostra essa sua face? 
A da bondade e felicidade?

Mas não, não é assim. Sempre soube, é perito nisso.
A verdade jamais trará felicidade e conforto.
Suas sementes são a dor e o silêncio face à dor.
Seus frutos são a dor e o silêncio face à necessidade de perseverar.

Às portas sabe que está o momento em que
o suspiro do coração voltará a ser somente:
"All I can do is keep breathing".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dias

Cansaço por amanhã ter que viver ontem
tendo nesta vivido a última semana
e nunca encontrar amanhã algo
que faça valer por hoje ter permanecido.

Amanhã contudo parece ter reservado
um bom encontro antes esperado.
A segurança do abraço e beijo do final
Munidos de conforto e segurança.

domingo, 18 de outubro de 2009

Faz-se

O passo certeiro do errante que se distancia
da segurança castelática de quem antes (o) matou, ou matava.
Rumo ao desconhecido bem verbalizado
dos outros que muito por doer de si afastou, ou afastava.
Muito crente segue para mais caminho não atrás encontrar
de si e daquele que escolhe para ser o que mais não sofreu, 
ou que sofrerá.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Hiato

E o que te pergunto é: o que e quem te enganou?
Onde foi que o coração conseguiu ser enganado pela lógica
e fazer com que tudo antes edificado com tanto esmero
fosse levado a cabo em tão estúpida decisão?
Aonde foi levada tanta dureza e força?
Tanta lágrima e expressão?
Tanta verdade e convicção?
Por um mero acaso seria possível perceber
o que antes foi visto e vivido?
Agora é história contada, mito criado,
motivo pra que muitos sejam saudosistas e nostálgicos.
Tudo foi sempre uma mentira, e tenho certeza que disso sabe.
Uma loucura que será cobrada, pois assim foi dito.
Você o disse. O disse muito bem.
Era admirado, está consciente disso.
Seu empenho era sincero, suas motivações crivadas.
A mentira era história que morava longe.
Havia prazer, esforço, labor, alegria, lágrima, muitas lágrimas.
E estas eram bem-vindas, sempre. Lembra?
Hoje, ainda bem-vindas, não mais carregam aquele outro significado.
A dor é distinta, sei, e não há espaço para equívocos nesse julgamento.
Perdeu-se, e sinto. Irrevogável não é, portanto há chance.
Chance há, com ela o sofrimento de se martirizar uma vez mais.
Contudo sabe-se o passo, a medida, a dor.
E onde terminará? Insiste ainda no passo logrado.
Na experiência de muitos fica a memória das causações realizadas.
E mente, engana-se, mas não equivoca-se nunca.
Bom sabedor de tudo o que se tem passado.
Veste a máscara da ignorância e galga os passos do louco.
Este você não é. O deixou há muito.
Hoje mente em fazer-se mentiroso.
Ignorante é a fantasia que vestiu.
Tolos verbetes enuncia todos os dias.
Recita a canção dos distantes, sua há muito tornara-se jamais.
E tudo feito é nada mais: insanity.

Coffee Shake

Tava gostoso e gelado e foi a melhor escolha do dia.
Foi como sempre.
Descanso para os pés cansados,
Frescor para o corpo molhado,
E o melhor de tudo:
Alívio para o coração pesado.
O melhor, contudo, eu não tive.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vienna

 
Slow down you crazy child
You're so ambitious for a juvenile
But then if you're so smart tell me why
Are you still so afraid?
Where's the fire, what's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out
You got so much to do and only
So many hours in a day

But you know that when the truth is told
That you can get what you want
Or you can just get old
You're gonna kick off before you even get halfway through
When will you realize...Vienna waits for you

Slow down you're doing fine
You can't be everything you want to be
Before your time
Although it's so romantic on the borderline tonight (tonight)
Too bad but it's the life you lead
You're so ahead of yourself
That you forgot what you need
Though you can see when you're wrong
You know you can't always see when you're right(you're right)

You got your passion you got your pride
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on but don't imagine they'll all come true
When will you realize
Vienna waits for you

Slow down you crazy child
Take the phone off the hook and disappear for a while
It's alright you can afford to lose a day or two
When will you realize...
Vienna waits for you.

And you know that when the truth is told
That you can get what you want
Or you can just get old
You're gonna kick off before you even get halfway through

Why don't you realize... Vienna waits for you
When will you realize... Vienna waits for you

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Excesso

Acorda-se sem do sono ter provado.
Encontra-se essa sensação de que não é tão belo,
De que não pode ser como lido, que o vivido foi antes sonhado.
Que tudo não mais é, foi engano e logro. Que foi longe.
Que a verdade foi crida, somente.

Encontra-se ainda agora o desejo insano de ter perto,
Mais perto que ao lado,
Mais ao lado que junto,
Mais junto que se pode ter.

Descobre-se que o mundo do fingir, infortunadamente
É mais difícil que se imaginou.
Toca-se mais fundo que antes percebeu.
Mente-se pior que nunca quis.

Perde-se a fina habilidade de dizer,
De acreditar, de convencer e persuadir.
Enganado agora não é mais o entre, ou o outro.

A dor mudou de lugar. Encontra-se no eu.
Tornou-se vivente, indivíduo.
E esse está bem perto.
Mais perto que ao lado,
Mais ao lado que junto.
Mais junto que isso, bem dentro de tudo.

Tudo onde mãos não alcançam.
Tudo onde não se não pode tocar.
Morre em tornar-se rota.
Enrota tudo que perto pode influenciar.

Assassina o que tanto quis o entre para um outro alcançar.

domingo, 27 de setembro de 2009

Indivíduo

Na mansidão de um dia vazio
Remontam-se as lembranças de um ontem inacabado.
Memórias cheias de peso,
Meio ao sorriso de quem corajoso e astuto foi.
Confundem-se os passados experimentados
No discurso de quem poeta é.
Engano e enfado àqueles que se encontram.
Cansaço da redundância de quem cheio de novidade está.
O destino incerto do um coerente e confuso
À frente oferece medidas impossíveis.
Tenta-se calar, ouvir, sentir e ver.